Uma série de manifestações serão realizadas em todo o país, na próxima sexta-feira, 1° de agosto, em defesa da soberania nacional e da democracia. Em Belo Horizonte, o ato público será às 17h, na Praça Sete, no centro da capital.
O SAAEMG apoia o movimento, que tem à frente organizações como a Frente Povo sem Medo, Frente Brasil Popular, União Nacional dos Estudantes (UNE), centrais sindicais, dentre elas a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), entidade à qual o Sindicato é filiado; movimentos sociais e partidos de esquerda.
As manifestações, contra as agressões à soberania nacional do Brasil pelo governo dos Estados Unidos, liderado pelo presidente de extrema direita Donald Trump, tendem a ser um importante ponto de partida para grandes mobilizações populares.
Para a presidenta do Sindicato, Carolina Andrade dos Santos, os protestos vêm em boa hora, sobretudo pela resposta de amplos setores da economia nacional, de empresários a trabalhadores, ao ataque do governo estadunidense, além da ação do governo do presidente Lula que, como esperado, tomou a frente da defesa das instituições democráticas e do interesse nacional.
“Vamos todas e todos à Praça Sete, vestidos de verde e amarelo, como forma de reafirmar a defesa da soberania nacional, protestar contra o tarifaço de Trump/Bolsonaro e o PL da Devastação”, convoca a presidenta do Sindicato, Carolina Andrade dos Santos.
Retaliações contra o Brasil
Além de violar regras do direito internacional, as medidas de Trump são, confessadamente, retaliações à aplicação das normas do Estado Democrático de Direito contra as condutas golpistas e criminosas do grupo liderado pelo ex-presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro.
São, também, parte do plano trumpista de impor a hegemonia estadunidense no mundo, a política de enfrentamento com a China para tentar conter o seu acelerado desenvolvimento e protagonismo no mundo. Por tabela, são atingidos os países que participam do BRICS e os organismos internacionais multilaterais.
Neste contexto, Trump pela via da truculência empreende uma investida para que América Latina se curve como se fora um quintal da Casa Branca. E o Brasil, pela sua importância na região, se torna o alvo principal do ataque. Julgam que para dominar por completo América Latina precisam de um governo vassalo, subserviente em nosso país. A extrema-direita, o clã Bolsonaro e a direita são instrumentos de Trump para tentar tornar realidade esse plano de dominação imperialista.
Fazem parte dessa ofensiva o tarifaço de 50%, a investigação comercial contra o Brasil e as sanções a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). “Estamos fazendo isso porque eu posso”, proclamou Trump. A ameaça do secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Mark Rutte – um fantoche de Trump – de aplicar sanções “secundárias” contra Brasil, China e Índia por manterem relações comerciais com a Rússia também dá a medida dessa escalada autoritária.
“Diante desses ataques do imperialismo estadunidense, a defesa da soberania nacional é um divisor de águas entre patriotas e serviçais de potências estrangeiras. Por isso, reforçar as manifestações de rua de 1º de agosto é essencial, pois tem potencial para ser o catalizador de uma ampla e unitária marcha em defesa da democracia e da soberania nacional”, afirma a presidenta do SAAEMG.
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